E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música. (F. Nietzsche)





quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A informação e a realidade


Não sou de assitir TV.  Prefiro um livro, uma música, um tempo em silêncio.
Aliás, sinto que somos cada vez mais avessos ao silêncio. Vivemos mergulhados nos ruidos. São vozes que saem de todos os cantos, induzindo, vendendo, arregimentando a multidão que cresce em adeptos da pseudo cultura da informação.

Ontem a noite resolvi assistir um pouco de Globo News. Violência no Rio, agressão na Paulista, médico preso por estupro e assim por diante.  Desliguei em poucos minutos pensando nas milhares de pessoas que, sentadas em suas salas, se alimentam desse tipo de informação.

“Mas é a realidade”- argumentam alguns. Sim, em parte. Mas o que geralmente se faz é transformar a “realidade” em pauta, e depois aquilo vira show que vende anuncios em revistas, TVs, rádios, jornais e movimenta um camnhão de dinheiro. Quanto mais show melhor. Quanto mais entretenimento aquilo virar, mais dinheiro trará.

O medo hipnotiza e a sensação de que “devo conhecer a realidade” deixa um monte de gente grudada no sofá, olhos atentos e coração a mil , absorvendo aquela “realidade” da TV.
Realidade é o que você constrói. Nada é mais real do que aquilo que você se propõe a ser.
Quem enche sua mente do mal, fará isso com seu coração. Quem olha para o mal a partir do bem que se instalou no coração, saberá o que fazer. Percebe ?

Mas isso só fica claro no silêncio. Não me refiro necessáriamente ao ambiente externo, mas principalmente aquele que habita as mentes e corações. Aquele que se aquieta consegue ouvir a própria consciencia. Quem não se expõe aos ruidos diarios, aprende a se reconhecer e entende que, ainda que a “realidade” seja dificil, tudo muda quando mudo o olhar.

É uma decisão, um passo, um caminhar de quem não se deixa levar pelo fluxo da “informação” que só entrete e amedronta e, no fim das contas, dificulta o olhar para o que de fato é real e, antes das favelas do Rio, agressões em SP ou o que quer que seja noticia, mora dentro de mim.

Pense nisso.

Publicado em por flaviosiqueira. Extraído de http://flaviosiqueira.com/

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Padronização


Propaganda. Dizem que é alma do negócio.
Mas você já se perguntou quem é o negócio nesta história.
Abra os jornais, folheie as revistas, abra a internet, assista às aulas, ouça os apelos, veja os outdoors, olhe a sua volta...
Nós nos transformamos no negócio.
A beleza, os penduricalhos que a auxiliam, as dietas, o sucesso, a carreira, a família, o carro, a comunicação, a diversão, enfim, o ideal. Ideal de quem? Para quem?
Mas essa é a nossa cultura. Olhe a sua volta. Você consegue ver alguém fora dos padrões sem ao menos pensar “este vive em outro mundo”?
Assim, com esse pensamento, nós vamos nos adaptando, nos conFORMANDO, e priorizando as idiotices que nos empurram goela abaixo.  
Veja que a beleza que tanto se venera na sociedade tem como objetivo precípuo esconder o vazio que tomou conta dos homens. Nós deixamos de ser sujeitos com individualidades para nos tornarmos mercadorias uniformes.
Pense nos porquês de suas necessidades, naquilo que você chama de prioritário. Com certeza estas coisas te dirão como você anda neste processo. Afinal neste ambiente “padrão” quem já se aquietou, também já negociou a alma.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Da velha janela...

Certa ocasião, em um lugar tão tradicional quanto as velhas árvores que o rodeavam, um jovem começou a reparar pela janela de sua antiga casa, as pessoas que passavam por ali.
Notou que recentemente, certo estrangeiro esboçava um caminho cotidiano em frente seu lar. 
Tal homem lhe chamou a atenção pelos comentários que circundavam a cidade sobre a reputação deste sujeito.
Assassino, corrupto, gerador de intrigas, diziam as vozes do velho povoado. 
Não houve então um só dia que o estranho passasse desapercebido aos olhos já raivosos do jovem. "Se é mau, não deveria estar por aí perambulando",  pensava ele.
A fixação foi tanta que o próprio jovem já queria dar cabo da vida do estrangeiro, até que um dia ele não se conteve e da janela de sua casa praguejou contra o homem.
"Com tanta maldade sobre seus ombros você deveria estar preso e não andando por aí solto no meio de gente que zela pela boa moral!"
O estrangeiro então olhou para o jovem e lhe disse:
"Está dada a sentença! Você se prendeu tanto as antigas tradições morais de seu ambiente que foi incapaz de notar que sua janela é seu espelho e, eu, apesar de ser estranho aos seus olhos, nasci de sua própria interpretação da vida. Não se espante! Assassino, corrupto, gerador de intrigas é tudo aquilo que existe com certo potencial dentro de você mesmo!"
O estado do jovem foi de choque. Algo precisava mudar...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Eu creio...

Creio em um universo infinito, mas que diante daquele que o criou, torna-se algo minúsculo.
Creio num Deus cujo céus, e até o céus dos céus não podem contê-lo, mas que paradoxalmente, é capaz de habitar no coração do homem.
Por isso creio no Amor que é capaz de transformar o ser humano.
Creio que o encontro com Deus se manifesta no encontro com o próximo. Assim, todo aquele que vê na prática do amor ao outro, uma missão divina, este é filho de Deus.
Creio que esta prática é difícil, uma vez que somos, pela nossa natureza de pecado, limitados na prática do amor, por isso, tal prática é conquista diária.
Por isso creio não existir um só homem inteiramente bom na face da Terra, visto que, enquanto caminhamos por ela, precisamos renovar a mente a fim de que nosso ponto de saída, bem como nossa linha de chegada, nossas metas e prioridades, sejam conforme o Evangelho. 
O Evangelho é Jesus.
Assim, toda prática contrária ao Amor é anti-Evangelho. Anti-Evangelho é um espírito, uma tendência deste mundo, uma atitude, ou chame como quiser, mas que em suma carrega tudo aquilo que Jesus chama de morte.
Creio que por causa do espírito deste mundo, o homem destruiu o planeta. Creio que por causa deste espírito se fez e se faz guerras. Creio que por causa deste espírito o ódio direcionado ao outro é cada vez mais constante, a intolerância é mais frequente, e a corrida em direção à morte é cada vez maior.
Poderia eu não ter nenhuma esperança...
Poderia eu não acreditar no Amor...
Mas meu caminho é outro. Meu credo é na esperança e na restauração de todas as coisas.
Minha crença é de que o Amor habita todo aquele que pelas atitudes cotidianas simples e bondosas faz de seu coração morada divina, e que, um dia nossa morada será junto dele, completamente restaurados.

sábado, 6 de novembro de 2010

EVIDÊNCIAS DE VÍCIO MENTAL

Uma das marcas de saúde mental de uma pessoa é a sua capacidade de variedade de temas, interesses, assuntos e uma abertura total para tudo que seja humano e vida. Portanto, a maior marca de saúde mental é a alegria de ser, amar, conhecer, e participar da vida, fazendo isso com amor e bom senso; e sem medo da dor, especialmente da dor do amor.

Uma pessoa fixada num tema só, por mais que chame aquilo de “meu amor e minha paixão” ou, em certos casos, de “minha vocação”, ou de “minha obrigação”, se, todavia, se fixa naquilo como coisa única, e por tal fixação torna-se juiz de quem não tem o mesmo interesse ou não o tem na mesma intensidade ou, ainda, que manifeste outros interesses e prioridades, demonstra, por tal atitude de juízo fundado em sua própria fixação, que se fez vítima de um vício mental dos mais perigosos e também, por certo, dos mais capazes de reduzir a mente e a existência de uma pessoa a uma espécie de tara temático-existencial.

Quando uma pessoa se fixa num único tema na vida —seja pela via de um trauma, seja pela força de desejos reprimidos e transformados em “causa de vida”—, por tal fixação, evidencia o fato de que sua mente está viciada.

A questão é que vícios mentais não são apenas coisas que permanecem na psique da pessoa. De fato, quando não se trata de um problema congênito ou hereditário na área mental, em geral o que acontece é que quando a alma se entrega um certo modo de sentir — seja em brigas domésticas, seja uma relação viciada na tragédia e no desamor, seja um poderoso condicionamento de natureza sexual, seja a fuga de intimidade, seja o ódio, seja a amargura, etc —, o que acontece é que a presença contínua desse “sentir”, demanda do cérebro certas liberações químicas que façam “compensação” frente ao stress ou frente à hiperexcitação ou às oscilações ou a qualquer coisa que caracterize um modo de sentir intenso. E tais “descargas” químicas de compensação acabam por se tornarem programas cerebrais que passam a operar por conta própria; e, agora, invertendo a ordem, ou seja: já não necessariamente sendo a psique exigindo participação do cérebro, mas o contrário: o cérebro, agindo de modo condicionado, descarrega o que antes era um “socorro” para uma situação vivida como experiência emocional, a qual, agora, passa a ser demandada pelo cérebro, o qual exige aquele comportamento compatível com a liberação química em curso.

Vícios mentais, portanto, são como uma cobra que se alimenta do próprio rabo!

O problema é: onde está a mente sadia?

Para mim Jesus é o exemplo da mente mais sadia possível, e, portanto, aberta a tudo e todos; exatamente como Deus, que manifesta Seus interesses e variedades temáticas na multiformidade da criação.

Jesus mostra interesse pela variedade da vida assim como Seu Pai foi variado e extravagante em tudo o que criou. Sim, porque até as maiores sutilezas da criação estão carregadas de extravagância divina.

Jesus foi um carpinteiro por profissão, e nunca chegou a ficar nem de longe velho, tendo morrido jovem. Entretanto, já menino, no templo, chocava os mestres com suas questões e interesses acerca de coisas elevadas, porém, no lugar certo e com as pessoas certas. Nunca estudou, mas lia. Nunca plantou, mas observava o trabalho do agricultor. Nunca escreveu, mas sabia qual era a presunção de um copista do sagrado. Nunca namorou, mas sabia como ser carinhoso com as mulheres. Nunca teve ovelhas, mas sabia, pela observação, como um verdadeiro pastor se portava. Nunca foi casado, mas sabia como uma dona de casa ficava feliz quando achava algo precioso que se havia perdido. Nunca foi pai, nunca foi pródigo, nunca foi um irmão ciumento, mas sabia como todos os três personagens se sentiam em cada situação. Nunca foi desonesto, mas sabia como um administrador infiel se sentia quando apanhado em flagrante. E, assim, Ele demonstra também como um pai de família deve se comportar se um ladrão se aproximar. Sabe que a pobreza é crônica na terra; conhece o modo como os políticos dominam sobre os povos; sabe o que sente uma mulher dando à luz um filho. E não evita a emoção do choro, da dor, da tristeza, da alegria, do suor de sangue, do vinho melhor, do medo da cruz, e da oração para ter força para não morrer fora dela; e vive cada coisa, cada dia, não se deixando escravizar por nenhum tipo de aflição ou preocupação.

Sim, Jesus tinha a mente mais despreocupada do mundo, ao mesmo tempo em que era a mais responsável da Terra.

Sobretudo, além de ser pela variedade de Seus interesses, indo de crianças a velhinhas, vê-se Sua saúde mental na Sua total vitória sobre a ansiedade. Ele faz gestão leve até da hora da morte. “Não é a hora”, diz Ele. Até o dia em que Ele diz: “Chegou a Hora”. E Sua despedida de Seus amigos e discípulos não poderia ter sido mais própria, mais grave e, ao mesmo tempo, mais esperançosa; mais verdadeira e também protetora das limitações de percepção deles.

Assim, aprendendo com Jesus, busque interessar sua mente por tudo, sempre apenas retendo o que é bom. E se você perceber que se irrita com qualquer coisa que não seja o seu “tema”, preste atenção, pois já é forte sinal de que a sua mente e cérebro estão viciados ou se viciando. E isso não é brincadeira. É pior do que qualquer outro vício.

Pense nisso!



Caio

Extraído www.caiofabio.net

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Cientistas ingleses criam máquina de ler pensamentos

 Dias atrás postei uma mensagem intitulada "Quando todas as senhas forem quebradas", escrita pelo Caio. De imediato isto nos soa futurista demais e talvez um projeto a longo prazo. Mas eis aí. Esta matéria eu retirei do site G1 e ela segue adiante:
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Uma máquina de ressonância magnética foi usada para detectar os traços do pensamento no cérebro.
Tamanho da letra

Já imaginou uma máquina capaz de ler pensamento? Esse é um antigo desejo dos homens. Cientistas ingleses dizem que a humanidade pode estar bem perto disso.

Pesquisadores da universidade College de Londres usaram uma máquina de ressonância magnética para detectar os traços do pensamento no cérebro. A experiência foi considerada um sucesso.

O trabalho funcionou assim: os voluntários viram três filmes curtinhos. Depois, foram orientados a lembrar de cada um. Em todas as vezes, os cientistas conseguiram apontar em que filme cada um estava pensando.

Extraído de http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MRP1526368-16020,00.html

Abastecimento de água de bilhões está em risco, diz estudo


Cerca de 80% da população mundial vive em áreas onde o abastecimento de água potável não é assegurado, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira na revista científica Nature.
Os pesquisadores organizaram um índice com as "ameaças para a água” incluindo itens como escassez e poluição.
Cerca de 3,4 bilhões de pessoas enfrentam as piores ameaças, segundo o estudo. Os pesquisadores dizem que o hábito ocidental de conservar água para suas populações em reservatórios funciona para as pessoas, mas não para a natureza.
Eles recomendam que países em desenvolvimento não sigam o mesmo caminho, mas sim invistam em estratégias de gerenciamento hídrico que mescle infraestrutura com opções “naturais”, como bacias hidrográficas e pântanos.
Mapeamento
Os autores dizem que nas próximas décadas o panorama deve piorar, com o aumento populacional e as mudanças climáticas.
Eles combinaram dados de diferentes ameaças para a confecção do índice.
O resultado é um mapa que indica as ameaças ao fornecimento para a humanidade e para a biodiversidade.
"Olhamos para o fatos de forma fria, analisando o que acontece em relação ao abastecimento de água para as pessoas e o impacto no meio-ambiente da infraestrutura criada para garantir este fornecimento", disse o responsável pelo estudo Charles Vorosmarty, do City College de Nova York.
"O que mapeamos foi um padrão de ameaças em todo o planeta, apesar dos trilhões de dólares gastos em engenharias paliativas", completou, referindo-se a represas, canais e aquedutos usados para assegurar o abastecimento de cidades.
No mapa das ameaças ao abastecimento, boa parte da Europa e América do Norte aparecem em condições ruins.
Mas quando o impacto da infraestrura criada para distribuir e conservar a água é adicionado, as ameaças desaparecem destas regiões, com exceção da África, que parece estar rumando para a direção oposta.
"O problema é que sabemos que uma fatia enorme da população mundial não pode pagar por estes investimentos”, disse Peter McIntyre, da Universidade de Wisconsin, que também participou da pesquisa.
“Na verdade, estes investimentos beneficiam menos de um bilhão de pessoas, o que significa que excluímos a grande maioria da população mundial”, disse ele.
“Mas mesmo em países ricos, esta não é a opção mais inteligente. Poderíamos continuar a construir mais represas ou explorar mais fundo o subterrâneo, mas mesmo se tivermos dinheiro para isso, não é uma saída eficiente em termos de custo”, disse ele.
Críticas
De acordo com esta e outras pesquisas, a forma como a água é tratada no ocidente teve um impacto significativo na natureza.
Atualmente, um conceito defendido por organizações de desenvolvimento é o gerenciamento integrado da água, no qual as necessidades de todos os usuários são levadas em consideração e as particularidades naturais são integradas às soluções criadas pelo homem.
Um exemplo citado é o abastecimento de água da cidade de Nova York, feito por fontes nas montanhas de Catskill. Estas águas historicamente não precisavam de filtragem até a década de 1990, quando a poluição agricultural mudou o cenário.
A solução adotada, um programa de conservação de terras, se provou mais barata do que a alternativa de construção de unidades de tratamento.
A atual análise pode vir a ser contestada por conter elementos relativamente subjetivos, como por exemplo a forma como as diferentes ameaças são pesadas e combinadas.
Mas os pesquisadores a consideram uma base para futuros estudos e calculam que ela possa ser melhorada quando surgirem dados mais precisos, especialmente de regiões como a África.
Eles calculam que os países desenvolvidos e os Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), não conseguirão investir em infraestrutura os US$ 800 bilhões que o estudo julga necessários até 2015. O panorama para países em desenvolvimento é mais sombrio.
“Este é um raio-x do mundo há cinco ou dez anos, porque fizemos o estudo com bases nestes dados”, disse McIntyre.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Nossos últimos dias

Esses dias, olhando uma paisagem que me trazia ternura ao coração, comecei a pensar de como será triste para minha filha não ter a oportunidade de ver as belezas da natureza que eu vi e deliciei na minha infância.
Isso porque os passos que nós, como humanidade, temos dado na direção do progresso e conforto, são tão largos quanto a destruição que galopa tal avanço. O mundo como eu conheci mudou. E quando penso a respeito, me assusto porque tenho 30 anos, e em tão pouco tempo fomos capazes de destruir todas as chances do Planeta.
Continuamos ainda acreditando que somos parte "externa" à criação. Continuamos acreditando que nossas políticas ambientais nos salvarão da catástrofe, sendo que, tais políticas, nada mais são do que a democracia da morte, do tipo "escolha como você gostaria de morrer". Mas continuamos acreditando... alguns nem mais, pois tamanha é a absorvção do ritmo de vida imposto pelo sistema, que nem refletir sobre estas coisas cabe mais.
Me assombro quando vejo que em tão pouco tempo o pecado do homem contra a natureza e contra ele próprio, potencializou-se a ponto de abreviar nossos dias.
Hoje o planeta é o nosso espelho. A natureza reflete nossa imagem. Acontece que nesse espelho, maquiagens não são possíveis porque o impacto da nossa mazela choca-se diretamente na nossa cara.
Minha filha verá o que em parte eu vi, que também é parte daquilo que meus ancestrais viram. Creio que ela desfrutará momentos como os que tal paisagem proporcionou em meu ser, mas isso são fragmentos.
Por isso o caminhar aqui será desesperança, se nossos olhos não contemplarem nossa morada eterna onde nossa natureza há de caminhar harmoniosamente com o fluxo do ambiente.
Assim faço como a própria natureza que espera anciosamente pelo Eterno e pelo restaurar de todas as coisas.

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