2010 parece ser definitivamente o ano das catástrofes naturais. É como se a Terra houvesse chegado em seu limiar de dores, provocadas pelas mazelas humanas, e agora, derrama sobre nós o cálice de sua ira.
O impressionante é ver que tais avisos têm um impacto tão grande na vida de milhares, talvez milhões, de pessoas, e nas autoridades, com sua “impermeabilidade” há de fato muito pouco impacto.
O fórum de Copenhagem deixou claro que para os governantes o mais importante é quanto o seu respectivo país deixará de lucrar com programas ambientais e redução de gases prejudiciais à atmosfera. O barco afundando e eles “negociando” lugares nos botes.
Exemplo disto vem daqui mesmo, de nosso país que critica com veemência, na figura de nosso presidente, os países desenvolvidos que acabaram com seus recursos naturais, principalmente através do desmatamento, enquanto ele, e nós, comemoramos o pré-sal. Celebramos a sustentabilidade de nosso desenvolvimento através do desenvolvimento gradual de nossa morte.
Assim, diante de um quadro tão triste de se ver, convido você a não esperar pelos que estão no poder. Vamos começar a fazer escolhas que contribuem com a sustentabilidade de nossos recursos. Desde um simples apagar de luzes que porventura não estejam sendo utilizadas, uma manutenção em uma torneira com vazamento, até as que exigem de nós uma reeducação como, por exemplo, a separação de nosso lixo.
Isso sem contar na ajuda às pessoas que têm sofrido com tais catástrofes. Haiti, Chile, Rio, São Paulo, talvez aí, ao seu lado. Basta perceber e agir. Gestos muitos simples nessas horas valem muito mais do que se imagina.
Fica o convite. Pense, e se entender que deve, aja.
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