E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música. (F. Nietzsche)





sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

MMXI


"...tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai (...) isso fazei; e o Deus de paz será convosco."

Que o Eterno esteja conosco neste novo ano trazando à luz de nossa consciência tudo aquilo que nos faz caminhar para nos tornarmos pessoas melhores, dia após dia.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal



O Natal virou um feriado. Não um feriado desses que marcamos no calendário, mas um momento de descanso.
Descanso de que, você pergunta? Descanso daquilo que se tornou rotina e cotidiano nos nossos dias. 

Violência de toda a natureza, ansiedades por todas as coisas ao mesmo tempo, sobretudo sobre as que hão de vir, ira, intolerância, frieza no trato com o outro, indiferença, orgias, surubas e uma lista interminável de coisas que todos nós já conhecemos e, não tão raramente, acabamos de alguma maneira sendo afetados por elas.

São males que acometem nossa geração e provocam danos incalculáveis à nossa alma. Daí, diante de um quadro de esfolamento do ser, fazemos do natal uma ilha de descanso, onde se evoca o "espírito do natal" para termos um pouco de paz, tolerância, misericórdia e amor. É verdade que, de um tempo para cá, até este "espirito natalino" vem sendo gradualmente trocado pelas mesmas maldades que estão descritas acima, só que em forma de presentes e consumismo, mas ainda trazemos à lembrança tais sentimentos de bem.

Assim, ao desejar feliz natal, o meu desejo é que você saiba distinguir todo mal que vem nos acometendo e, escolher sempre por aquilo que é bom. Desta maneira, natal com espírito carregado de bons gestos e escolhas saudáveis para o ser, acontecerá todos os dias do ano, e não somente como uma data de refresco a todas as sacanagens vividas no decorrer do calendário.

Então, que você tenha uma escolha feliz, para que o natal em sua vida seja constantemente, um feliz natal.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Os universos paralelos realmente existem?


Os universos paralelos realmente existem?
Algumas teorias matemáticas e físicas dão base para tal possibilidade.

Isso é enlouquecedor e, mesmo assim, compreensível. Noções de universos ou dimensões paralelos, que se assemelham aos nossos, apareceram em trabalhos de ficção científica e foram usadas como explicações na metafísica, mas por que um jovem físico em ascensão arriscaria o futuro de sua carreira propondo uma teoria sobre universos paralelos?

Com sua teoria dos Muitos Mundos, Everett precisou responder uma questão muito difícil relacionada à física quântica: por que a matéria quântica se comporta irregularmente? O nível quântico é o menor já detectado pela ciência. O estudo da física quântica começou em 1900, quando o físico Max Planck apresentou o conceito para o mundo científico. Seu estudo sobre a radiação trouxe algumas descobertas que contradiziam as leis da física clássica. Essas descobertas sugeriram que existem outras leis operando no universo de forma mais profunda do que as que conhecemos.

Em um curto espaço de tempo, os físicos que estudavam o nível quântico perceberam algumas coisas peculiares nesse mundo minúsculo. Uma delas é que as partículas que existem nesse nível conseguem tomar diferentes formas arbitrariamente. Por exemplo: os cientistas observaram fótons - minúsculos pacotes de luz - atuando como partículas e ondas. Até mesmo um único fóton tem esse desvio de forma [fonte: Brown University (em inglês)]. Imagine que você fosse um ser humano sólido quando um amigo olhasse você e, quando ele olhasse de novo, você tivesse assumido a forma gasosa.

Isso ficou conhecido como o Princípio da Incerteza de Heisenberg. O físico Werner Heisenberg sugeriu que, apenas observando a matéria quântica, afetamos seu comportamento; sendo assim, nunca podemos estar totalmente certos sobre a natureza de um objeto quântico ou seus atributos, como velocidade e localização.
A interpretação de Copenhague da mecânica quântica apóia essa idéia. Apresentada primeiramente pelo físico dinamarquês Niels Bohr, essa interpretação afirma que todas as partículas quânticas não existem em um ou outro estado, mas em todos os estados possíveis de uma só vez. A soma total dos possíveis estados de um objeto quântico é chamada de sua função de onda. A condição de um objeto existir em todos seus possíveis estados, de uma só vez, é chamada de superposição.

Segundo Bohr, quando observamos um objeto quântico, afetamos seu comportamento. A observação quebra a superposição de um objeto e o força a escolher um estado de sua função de onda. Essa teoria explica por que os físicos obtiveram medidas opostas em relação ao mesmo objeto quântico: o objeto "escolheu" estados diferentes durante diferentes medidas.
A interpretação de Bohr foi amplamente aceita e ainda o é por grande parte da comunidade que estuda física quântica, mas ultimamente a teoria de Everett dos Muitos Mundos tem recebido muita atenção.

Extraído de : http://ciencia.hsw.uol.com.br/universo-paralelo.htm

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Nasa encontra 'estranhas formas de vida' na Terra


WASHINGTON (AFP) - Escondida nas profundezas de um lago na Califórnia, a descoberta de uma bactéria capaz de alimentar-se de arsênico deixou pesquisadores da Nasa boquiabertos, o que deve ampliar a busca por formas de vida na Terra e fora dela.

O estudo, financiado pela Nasa e divulgado esta quinta-feira, redefine o que a ciência considera como elementos necessários para a vida, como carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre.

Não apenas revela que as bactérias vivem em arsênico, mas também crescem incorporando o elemento a seu DNA e membranas celulares.
"O que é novo aqui é o arsênico sendo usado como tijolo pelo organismo", explicou Ariel Anbar, co-autor do estudo que será publicado na edição on-line da revista Science Express.
"Nós sempre tivemos a ideia de que a vida existe com estes seis elementos sem exceção e veja só, bem talvez haja uma exceção", afirmou.

A descoberta foi feita por Felisa Wolfe-Simon, uma ex-cientista do grupo de pesquisas de Anbar, na Escola da Exploração da Terra e do Espaço da Universidade Estadual do Arizona.
O vago anúncio da Nasa, feito no início da semana, durante entrevista coletiva, sobre "uma descoberta de astrobiologia que impactaria a busca por evidências de vida extraterrestre", semeou a internet de especulações.

A astrobiologia se dedica ao estudo da vida no universo, inclusive sua origem e evolução, onde está localizada e como pode sobreviver no futuro.
Mas Anbar reconhece que será necessário dar um grande salto para se descobrir vida extraterrestre.
"Estamos mais no começo de tudo", afirmou. "Talvez haja outras exceções sobre as quais devamos pensar a respeito".
"Somos muito influenciados pela vida como conhecemos. Quanto a vida pode ser diferente e ainda funcionar?", questionou.

Alguns anos atrás, Wolfe-Simon, Anbar e o colega Paul Davies começaram a discutir a ideia de que formas diferentes de vida possam existir na Terra, mas por regras biológicas diferentes das nossas, uma noção conhecida informalmente por cientistas como "vida estranha".
O trio de cientistas publicou em 2009 a hipótese de que o arsênico, que aparece diretamente abaixo do fósforo na tabela periódica, poderia substituir o fósforo em formas de vida terrestres.
Wolfe-Simon saiu a campo para testar sua teoria, em colaboração com Ronald Oremland, um renomado especialista mundial em microbiologia.
Ela recolheu sedimentos do lago Mono, conhecido por seus altos índices de sal e arsênico, no leste da Califórnia, e levou o material para o laboratório.
Wolfe-Simon conseguiu fazer uma bactéria conhecida como a cepa GFAJ-1 das família Halomonadaceae Gamoproteobacteria, crescer no laboratório.
"O organismo vem da natureza", disse Anbar. "É uma bactéria conhecida", emendou.

A descoberta pode abrir novos caminhos na pesquisa de doenças e possivelmente novos capítulos em livros de biologia, disseram os cientistas.
"Às vezes você pensa que algo não vai funcionar, mas aí você procura e às vezes encontra", disse Anbar.
"E então você percebe, 'oh, eu não entendia as coisas tão bem quanto pensava'. Isto acontece todo o tempo na ciência. É o que torna as coisas divertidas", concluiu.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Nasa deixa mundo em suspense sobre descoberta de vida extraterrestre

FRANCE PRESSE:
 

Nasa deixa mundo em suspense sobre descoberta de vida extraterrestre

A Nasa, a agência espacial americana, vem criando grande expectativa, principalmente na internet, ao anunciar para esta quinta-feira uma entrevista sobre uma descoberta científica ligada à vida extraterrestre.
"A Nasa realizará uma entrevista coletiva às 14h (17h, horário de Brasília), dia 2 de dezembro, para discutir uma descoberta em astrobiologia com consequências para a pesquisa de provas da existência de vida extraterrestre", informou a agência em seu site na Internet. A coletiva acontecerá em Washington, EUA.
Os apaixonados pelo espaço e pelos extraterrestres fizeram uma enxurrada de especulações na web sobre a importância deste anúncio, mas a Nasa não quis dar mais detalhes até o momento.
Entre as pessoas que falarão na quinta-feira estão Mary Voytek, que dirige o programa de astrobiologia da Nasa, Felisa Wolfe-Simon, pesquisadora em astrobiologia no USGS (Instituto de Geofísica Americano), bem como Pamela Conrad, astrobióloga do Centro Espacial Goddard da Nasa.
A astrobiologia é uma disciplina que estuda a vida no universo, incluindo sua origem e evolução, sua localização e as chances de ela se perpetuar.

Chance de encontrar extraterrestres é maior do que nunca, diz astrônomo britânico


 

Chance de encontrar extraterrestres é maior do que nunca, diz astrônomo britânico

As chances de se descobrir vida fora da Terra são maiores do que nunca, segundo afirma Martin Rees, o principal astrônomo britânico e presidente da Royal Society, a academia de ciências da Grã-Bretanha.

A Royal Society organiza a partir desta segunda-feira em Londres uma conferência com pesquisadores de várias partes do mundo para discutir as perspectivas de se encontrar formas de vida extraterrestres.

Segundo Rees, que em 1995 foi agraciado com o título de Astrônomo Real, uma descoberta como essa poderia representar um momento de mudança para a humanidade, alterando nossa visão de nós mesmos e de nosso lugar no cosmos.

Cientistas de todo mundo vêm analisando sinais do espaço em busca de emissões de ondas sonoras feitas por seres inteligentes fora da Terra, mas tudo o que conseguiram captar até hoje foi estática.

Avanços Para Rees, porém, o avanço tecnológico torna maior do que nunca a possibilidade de que essa busca se mostre frutífera.

"A tecnologia avançou tanto que pela primeira vez nós podemos realmente ter a esperança realista de detectar planetas não maiores do que a Terra orbitando outras estrelas", diz Rees.

"Poderemos saber se eles têm continentes e oceanos, descobrir que tipo de atmosfera têm. Apesar de ser um longo passo para sermos capaz de descobrir sobre qualquer forma de vida nesses planetas, é um progresso tremendo ser capaz de ter algum tipo de imagem de outro planeta, semelhante à Terra, orbitando outra estrela", observa.

Segundo ele, o envio ao espaço de telescópios capazes de detectar planetas semelhantes à Terra no entorno de estrelas distantes agora torna possível concentrar mais os esforços de busca.

"Se encontrássemos vida, mesmo a forma mais simples de vida, em outros lugares, isso seria claramente uma das maiores descobertas do século 21", diz Rees.

"Desconfio que pode haver vida e inteligência lá fora em formas que não podemos imaginar. E poderia, claro, haver formas de inteligência aquém da capacidade humana, mais avançada do que somos avançados em relação a um chimpanzé", afirma.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O rosto de Deus



Rafael, Michelangelo e vários outros pintores tentaram retratar o rosto de Deus. Foram infelizes. Como mostrar na tela quem nunca foi visto? Com a proximidade do Natal, mais artistas procuram esboçar o que imaginam ser o rosto de Deus.

Ele se parece com uma criança? É o frágil bebê das manjedouras? Talvez; o reino do céu pertence aos pequeninos, aos que mamam. Ao tentar desenhar o mistério, o artista  termina com um ídolo.

O rosto de Deus, entretanto, pode ser experimentado nos sem-teto que perambulam pelas ruas e dormem nos viadutos das grandes cidades. Quando Jesus nasceu, a família estava sem moradia certa, não possuía recursos para pagar uma hospedaria e viu-se obrigada a refugiar-se em um estábulo.

O rosto de Deus pode ser percebido em vítimas de preconceito e em injustiçados. Sobre o menino que nasceu em Belém pairou uma dúvida: ele era de fato filho de José? O casal não inventara aquela história toda para se safar de um rolo?
O rosto de Deus se revela nos desprezíveis, nos que foram condenados à margem da história. Quando o menino nasceu, ninguém notou ou escutou o alarido dos anjos. A trombeta que anunciou paz na terra pela boa vontade de Deus passou desapercebida da grande maioria. Apenas um punhado de pastores foi sensível para presenciar o momento mais importante da história.

Qual o rosto de Deus? Ele não se parece com os cartões postais ou com o menino de barro das lapinhas. Deus é igualzinho a Jesus. E Jesus é bem parecido com o vizinho do lado, com a mulher que pede socorro na delegacia do bairro e com a família que chora a morte do filho no corredor do ambulatório.

Não é preciso muito para encontrar Deus, basta um coração de carne, humano.

Soli Deo Gloria

Extraído de www.ricardogondim.com.br

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A informação e a realidade


Não sou de assitir TV.  Prefiro um livro, uma música, um tempo em silêncio.
Aliás, sinto que somos cada vez mais avessos ao silêncio. Vivemos mergulhados nos ruidos. São vozes que saem de todos os cantos, induzindo, vendendo, arregimentando a multidão que cresce em adeptos da pseudo cultura da informação.

Ontem a noite resolvi assistir um pouco de Globo News. Violência no Rio, agressão na Paulista, médico preso por estupro e assim por diante.  Desliguei em poucos minutos pensando nas milhares de pessoas que, sentadas em suas salas, se alimentam desse tipo de informação.

“Mas é a realidade”- argumentam alguns. Sim, em parte. Mas o que geralmente se faz é transformar a “realidade” em pauta, e depois aquilo vira show que vende anuncios em revistas, TVs, rádios, jornais e movimenta um camnhão de dinheiro. Quanto mais show melhor. Quanto mais entretenimento aquilo virar, mais dinheiro trará.

O medo hipnotiza e a sensação de que “devo conhecer a realidade” deixa um monte de gente grudada no sofá, olhos atentos e coração a mil , absorvendo aquela “realidade” da TV.
Realidade é o que você constrói. Nada é mais real do que aquilo que você se propõe a ser.
Quem enche sua mente do mal, fará isso com seu coração. Quem olha para o mal a partir do bem que se instalou no coração, saberá o que fazer. Percebe ?

Mas isso só fica claro no silêncio. Não me refiro necessáriamente ao ambiente externo, mas principalmente aquele que habita as mentes e corações. Aquele que se aquieta consegue ouvir a própria consciencia. Quem não se expõe aos ruidos diarios, aprende a se reconhecer e entende que, ainda que a “realidade” seja dificil, tudo muda quando mudo o olhar.

É uma decisão, um passo, um caminhar de quem não se deixa levar pelo fluxo da “informação” que só entrete e amedronta e, no fim das contas, dificulta o olhar para o que de fato é real e, antes das favelas do Rio, agressões em SP ou o que quer que seja noticia, mora dentro de mim.

Pense nisso.

Publicado em por flaviosiqueira. Extraído de http://flaviosiqueira.com/

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Padronização


Propaganda. Dizem que é alma do negócio.
Mas você já se perguntou quem é o negócio nesta história.
Abra os jornais, folheie as revistas, abra a internet, assista às aulas, ouça os apelos, veja os outdoors, olhe a sua volta...
Nós nos transformamos no negócio.
A beleza, os penduricalhos que a auxiliam, as dietas, o sucesso, a carreira, a família, o carro, a comunicação, a diversão, enfim, o ideal. Ideal de quem? Para quem?
Mas essa é a nossa cultura. Olhe a sua volta. Você consegue ver alguém fora dos padrões sem ao menos pensar “este vive em outro mundo”?
Assim, com esse pensamento, nós vamos nos adaptando, nos conFORMANDO, e priorizando as idiotices que nos empurram goela abaixo.  
Veja que a beleza que tanto se venera na sociedade tem como objetivo precípuo esconder o vazio que tomou conta dos homens. Nós deixamos de ser sujeitos com individualidades para nos tornarmos mercadorias uniformes.
Pense nos porquês de suas necessidades, naquilo que você chama de prioritário. Com certeza estas coisas te dirão como você anda neste processo. Afinal neste ambiente “padrão” quem já se aquietou, também já negociou a alma.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Da velha janela...

Certa ocasião, em um lugar tão tradicional quanto as velhas árvores que o rodeavam, um jovem começou a reparar pela janela de sua antiga casa, as pessoas que passavam por ali.
Notou que recentemente, certo estrangeiro esboçava um caminho cotidiano em frente seu lar. 
Tal homem lhe chamou a atenção pelos comentários que circundavam a cidade sobre a reputação deste sujeito.
Assassino, corrupto, gerador de intrigas, diziam as vozes do velho povoado. 
Não houve então um só dia que o estranho passasse desapercebido aos olhos já raivosos do jovem. "Se é mau, não deveria estar por aí perambulando",  pensava ele.
A fixação foi tanta que o próprio jovem já queria dar cabo da vida do estrangeiro, até que um dia ele não se conteve e da janela de sua casa praguejou contra o homem.
"Com tanta maldade sobre seus ombros você deveria estar preso e não andando por aí solto no meio de gente que zela pela boa moral!"
O estrangeiro então olhou para o jovem e lhe disse:
"Está dada a sentença! Você se prendeu tanto as antigas tradições morais de seu ambiente que foi incapaz de notar que sua janela é seu espelho e, eu, apesar de ser estranho aos seus olhos, nasci de sua própria interpretação da vida. Não se espante! Assassino, corrupto, gerador de intrigas é tudo aquilo que existe com certo potencial dentro de você mesmo!"
O estado do jovem foi de choque. Algo precisava mudar...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Eu creio...

Creio em um universo infinito, mas que diante daquele que o criou, torna-se algo minúsculo.
Creio num Deus cujo céus, e até o céus dos céus não podem contê-lo, mas que paradoxalmente, é capaz de habitar no coração do homem.
Por isso creio no Amor que é capaz de transformar o ser humano.
Creio que o encontro com Deus se manifesta no encontro com o próximo. Assim, todo aquele que vê na prática do amor ao outro, uma missão divina, este é filho de Deus.
Creio que esta prática é difícil, uma vez que somos, pela nossa natureza de pecado, limitados na prática do amor, por isso, tal prática é conquista diária.
Por isso creio não existir um só homem inteiramente bom na face da Terra, visto que, enquanto caminhamos por ela, precisamos renovar a mente a fim de que nosso ponto de saída, bem como nossa linha de chegada, nossas metas e prioridades, sejam conforme o Evangelho. 
O Evangelho é Jesus.
Assim, toda prática contrária ao Amor é anti-Evangelho. Anti-Evangelho é um espírito, uma tendência deste mundo, uma atitude, ou chame como quiser, mas que em suma carrega tudo aquilo que Jesus chama de morte.
Creio que por causa do espírito deste mundo, o homem destruiu o planeta. Creio que por causa deste espírito se fez e se faz guerras. Creio que por causa deste espírito o ódio direcionado ao outro é cada vez mais constante, a intolerância é mais frequente, e a corrida em direção à morte é cada vez maior.
Poderia eu não ter nenhuma esperança...
Poderia eu não acreditar no Amor...
Mas meu caminho é outro. Meu credo é na esperança e na restauração de todas as coisas.
Minha crença é de que o Amor habita todo aquele que pelas atitudes cotidianas simples e bondosas faz de seu coração morada divina, e que, um dia nossa morada será junto dele, completamente restaurados.

sábado, 6 de novembro de 2010

EVIDÊNCIAS DE VÍCIO MENTAL

Uma das marcas de saúde mental de uma pessoa é a sua capacidade de variedade de temas, interesses, assuntos e uma abertura total para tudo que seja humano e vida. Portanto, a maior marca de saúde mental é a alegria de ser, amar, conhecer, e participar da vida, fazendo isso com amor e bom senso; e sem medo da dor, especialmente da dor do amor.

Uma pessoa fixada num tema só, por mais que chame aquilo de “meu amor e minha paixão” ou, em certos casos, de “minha vocação”, ou de “minha obrigação”, se, todavia, se fixa naquilo como coisa única, e por tal fixação torna-se juiz de quem não tem o mesmo interesse ou não o tem na mesma intensidade ou, ainda, que manifeste outros interesses e prioridades, demonstra, por tal atitude de juízo fundado em sua própria fixação, que se fez vítima de um vício mental dos mais perigosos e também, por certo, dos mais capazes de reduzir a mente e a existência de uma pessoa a uma espécie de tara temático-existencial.

Quando uma pessoa se fixa num único tema na vida —seja pela via de um trauma, seja pela força de desejos reprimidos e transformados em “causa de vida”—, por tal fixação, evidencia o fato de que sua mente está viciada.

A questão é que vícios mentais não são apenas coisas que permanecem na psique da pessoa. De fato, quando não se trata de um problema congênito ou hereditário na área mental, em geral o que acontece é que quando a alma se entrega um certo modo de sentir — seja em brigas domésticas, seja uma relação viciada na tragédia e no desamor, seja um poderoso condicionamento de natureza sexual, seja a fuga de intimidade, seja o ódio, seja a amargura, etc —, o que acontece é que a presença contínua desse “sentir”, demanda do cérebro certas liberações químicas que façam “compensação” frente ao stress ou frente à hiperexcitação ou às oscilações ou a qualquer coisa que caracterize um modo de sentir intenso. E tais “descargas” químicas de compensação acabam por se tornarem programas cerebrais que passam a operar por conta própria; e, agora, invertendo a ordem, ou seja: já não necessariamente sendo a psique exigindo participação do cérebro, mas o contrário: o cérebro, agindo de modo condicionado, descarrega o que antes era um “socorro” para uma situação vivida como experiência emocional, a qual, agora, passa a ser demandada pelo cérebro, o qual exige aquele comportamento compatível com a liberação química em curso.

Vícios mentais, portanto, são como uma cobra que se alimenta do próprio rabo!

O problema é: onde está a mente sadia?

Para mim Jesus é o exemplo da mente mais sadia possível, e, portanto, aberta a tudo e todos; exatamente como Deus, que manifesta Seus interesses e variedades temáticas na multiformidade da criação.

Jesus mostra interesse pela variedade da vida assim como Seu Pai foi variado e extravagante em tudo o que criou. Sim, porque até as maiores sutilezas da criação estão carregadas de extravagância divina.

Jesus foi um carpinteiro por profissão, e nunca chegou a ficar nem de longe velho, tendo morrido jovem. Entretanto, já menino, no templo, chocava os mestres com suas questões e interesses acerca de coisas elevadas, porém, no lugar certo e com as pessoas certas. Nunca estudou, mas lia. Nunca plantou, mas observava o trabalho do agricultor. Nunca escreveu, mas sabia qual era a presunção de um copista do sagrado. Nunca namorou, mas sabia como ser carinhoso com as mulheres. Nunca teve ovelhas, mas sabia, pela observação, como um verdadeiro pastor se portava. Nunca foi casado, mas sabia como uma dona de casa ficava feliz quando achava algo precioso que se havia perdido. Nunca foi pai, nunca foi pródigo, nunca foi um irmão ciumento, mas sabia como todos os três personagens se sentiam em cada situação. Nunca foi desonesto, mas sabia como um administrador infiel se sentia quando apanhado em flagrante. E, assim, Ele demonstra também como um pai de família deve se comportar se um ladrão se aproximar. Sabe que a pobreza é crônica na terra; conhece o modo como os políticos dominam sobre os povos; sabe o que sente uma mulher dando à luz um filho. E não evita a emoção do choro, da dor, da tristeza, da alegria, do suor de sangue, do vinho melhor, do medo da cruz, e da oração para ter força para não morrer fora dela; e vive cada coisa, cada dia, não se deixando escravizar por nenhum tipo de aflição ou preocupação.

Sim, Jesus tinha a mente mais despreocupada do mundo, ao mesmo tempo em que era a mais responsável da Terra.

Sobretudo, além de ser pela variedade de Seus interesses, indo de crianças a velhinhas, vê-se Sua saúde mental na Sua total vitória sobre a ansiedade. Ele faz gestão leve até da hora da morte. “Não é a hora”, diz Ele. Até o dia em que Ele diz: “Chegou a Hora”. E Sua despedida de Seus amigos e discípulos não poderia ter sido mais própria, mais grave e, ao mesmo tempo, mais esperançosa; mais verdadeira e também protetora das limitações de percepção deles.

Assim, aprendendo com Jesus, busque interessar sua mente por tudo, sempre apenas retendo o que é bom. E se você perceber que se irrita com qualquer coisa que não seja o seu “tema”, preste atenção, pois já é forte sinal de que a sua mente e cérebro estão viciados ou se viciando. E isso não é brincadeira. É pior do que qualquer outro vício.

Pense nisso!



Caio

Extraído www.caiofabio.net

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Cientistas ingleses criam máquina de ler pensamentos

 Dias atrás postei uma mensagem intitulada "Quando todas as senhas forem quebradas", escrita pelo Caio. De imediato isto nos soa futurista demais e talvez um projeto a longo prazo. Mas eis aí. Esta matéria eu retirei do site G1 e ela segue adiante:
................................................................



Uma máquina de ressonância magnética foi usada para detectar os traços do pensamento no cérebro.
Tamanho da letra

Já imaginou uma máquina capaz de ler pensamento? Esse é um antigo desejo dos homens. Cientistas ingleses dizem que a humanidade pode estar bem perto disso.

Pesquisadores da universidade College de Londres usaram uma máquina de ressonância magnética para detectar os traços do pensamento no cérebro. A experiência foi considerada um sucesso.

O trabalho funcionou assim: os voluntários viram três filmes curtinhos. Depois, foram orientados a lembrar de cada um. Em todas as vezes, os cientistas conseguiram apontar em que filme cada um estava pensando.

Extraído de http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MRP1526368-16020,00.html

Abastecimento de água de bilhões está em risco, diz estudo


Cerca de 80% da população mundial vive em áreas onde o abastecimento de água potável não é assegurado, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira na revista científica Nature.
Os pesquisadores organizaram um índice com as "ameaças para a água” incluindo itens como escassez e poluição.
Cerca de 3,4 bilhões de pessoas enfrentam as piores ameaças, segundo o estudo. Os pesquisadores dizem que o hábito ocidental de conservar água para suas populações em reservatórios funciona para as pessoas, mas não para a natureza.
Eles recomendam que países em desenvolvimento não sigam o mesmo caminho, mas sim invistam em estratégias de gerenciamento hídrico que mescle infraestrutura com opções “naturais”, como bacias hidrográficas e pântanos.
Mapeamento
Os autores dizem que nas próximas décadas o panorama deve piorar, com o aumento populacional e as mudanças climáticas.
Eles combinaram dados de diferentes ameaças para a confecção do índice.
O resultado é um mapa que indica as ameaças ao fornecimento para a humanidade e para a biodiversidade.
"Olhamos para o fatos de forma fria, analisando o que acontece em relação ao abastecimento de água para as pessoas e o impacto no meio-ambiente da infraestrutura criada para garantir este fornecimento", disse o responsável pelo estudo Charles Vorosmarty, do City College de Nova York.
"O que mapeamos foi um padrão de ameaças em todo o planeta, apesar dos trilhões de dólares gastos em engenharias paliativas", completou, referindo-se a represas, canais e aquedutos usados para assegurar o abastecimento de cidades.
No mapa das ameaças ao abastecimento, boa parte da Europa e América do Norte aparecem em condições ruins.
Mas quando o impacto da infraestrura criada para distribuir e conservar a água é adicionado, as ameaças desaparecem destas regiões, com exceção da África, que parece estar rumando para a direção oposta.
"O problema é que sabemos que uma fatia enorme da população mundial não pode pagar por estes investimentos”, disse Peter McIntyre, da Universidade de Wisconsin, que também participou da pesquisa.
“Na verdade, estes investimentos beneficiam menos de um bilhão de pessoas, o que significa que excluímos a grande maioria da população mundial”, disse ele.
“Mas mesmo em países ricos, esta não é a opção mais inteligente. Poderíamos continuar a construir mais represas ou explorar mais fundo o subterrâneo, mas mesmo se tivermos dinheiro para isso, não é uma saída eficiente em termos de custo”, disse ele.
Críticas
De acordo com esta e outras pesquisas, a forma como a água é tratada no ocidente teve um impacto significativo na natureza.
Atualmente, um conceito defendido por organizações de desenvolvimento é o gerenciamento integrado da água, no qual as necessidades de todos os usuários são levadas em consideração e as particularidades naturais são integradas às soluções criadas pelo homem.
Um exemplo citado é o abastecimento de água da cidade de Nova York, feito por fontes nas montanhas de Catskill. Estas águas historicamente não precisavam de filtragem até a década de 1990, quando a poluição agricultural mudou o cenário.
A solução adotada, um programa de conservação de terras, se provou mais barata do que a alternativa de construção de unidades de tratamento.
A atual análise pode vir a ser contestada por conter elementos relativamente subjetivos, como por exemplo a forma como as diferentes ameaças são pesadas e combinadas.
Mas os pesquisadores a consideram uma base para futuros estudos e calculam que ela possa ser melhorada quando surgirem dados mais precisos, especialmente de regiões como a África.
Eles calculam que os países desenvolvidos e os Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), não conseguirão investir em infraestrutura os US$ 800 bilhões que o estudo julga necessários até 2015. O panorama para países em desenvolvimento é mais sombrio.
“Este é um raio-x do mundo há cinco ou dez anos, porque fizemos o estudo com bases nestes dados”, disse McIntyre.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Nossos últimos dias

Esses dias, olhando uma paisagem que me trazia ternura ao coração, comecei a pensar de como será triste para minha filha não ter a oportunidade de ver as belezas da natureza que eu vi e deliciei na minha infância.
Isso porque os passos que nós, como humanidade, temos dado na direção do progresso e conforto, são tão largos quanto a destruição que galopa tal avanço. O mundo como eu conheci mudou. E quando penso a respeito, me assusto porque tenho 30 anos, e em tão pouco tempo fomos capazes de destruir todas as chances do Planeta.
Continuamos ainda acreditando que somos parte "externa" à criação. Continuamos acreditando que nossas políticas ambientais nos salvarão da catástrofe, sendo que, tais políticas, nada mais são do que a democracia da morte, do tipo "escolha como você gostaria de morrer". Mas continuamos acreditando... alguns nem mais, pois tamanha é a absorvção do ritmo de vida imposto pelo sistema, que nem refletir sobre estas coisas cabe mais.
Me assombro quando vejo que em tão pouco tempo o pecado do homem contra a natureza e contra ele próprio, potencializou-se a ponto de abreviar nossos dias.
Hoje o planeta é o nosso espelho. A natureza reflete nossa imagem. Acontece que nesse espelho, maquiagens não são possíveis porque o impacto da nossa mazela choca-se diretamente na nossa cara.
Minha filha verá o que em parte eu vi, que também é parte daquilo que meus ancestrais viram. Creio que ela desfrutará momentos como os que tal paisagem proporcionou em meu ser, mas isso são fragmentos.
Por isso o caminhar aqui será desesperança, se nossos olhos não contemplarem nossa morada eterna onde nossa natureza há de caminhar harmoniosamente com o fluxo do ambiente.
Assim faço como a própria natureza que espera anciosamente pelo Eterno e pelo restaurar de todas as coisas.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

QUANDO TODAS AS SENHAS FOREM QUEBRADAS!


Todas as vezes que vou digitar uma senha em um caixa eletrônico, penso a senha, ditando-a para mim mesmo. Então, a seguir, invariavelmente, penso que em alguns anos já não se poderá pensar a senha, pois, assim como hoje se pode captar e localizar um celular até quando não nele não se está falando, do mesmo modo em não muito tempo haverá maquinas de ler ondas cerebrais, decodificando-as como pensamentos disponíveis para acesso e leitura.

“Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, Senhor, já a conheces toda!”

Entretanto, a palavra-pensamento faz a sua viagem, originando-se onde maquina humana alguma penetra, na fonte do ser; chega ao sistema neurológico do pensar; e, então, é feito som que corresponde ao significado imaginado; tornando-se, assim, fala.

Somente Deus entra na origem do pensar. Todavia, é quase impossível o estado-de-puro-pensamento; não feito de palavras, o qual, quase somente se manifesta em estados de silencio meditativo, quando se esvazia a mente.

Na maioria quase absoluta das vezes, entretanto, o pensar se torna código em fala silenciosa na mente; e, a seguir, às vezes até quando se está só, torna-se voz-palavra-fala.

Ora, as maquinas humanas de ler pensamento farão sua leitura quando a viagem estiver no sistema neurológico do pensar. Sim! Pois é aí nesse lugar-quase-não-lugarizável que a gente pensa falando para si mesmo, antes de dizer; ou, também, mesmo que nada se fale de modo audível.

Quando se chegar nesse ponto da viagem da Civilização Humana, se estará no inferno.

O que acontecerá é que os sistemas financeiros do mundo não aceitarão o roubo de senhas por maquinas de ler pensamentos [as quais surgirão, como sempre, cientificamente, mas logo serão pirateadas, como tudo mais o é]; e, então, unir-se-ão a fim de criar a defesa, a qual, certamente será feita mediante a impressão de uma senha que a própria pessoa não saiba qual seja, e que será apenas lida por uma maquina, mas não pensada pelo sacador.

Aí é que se verá o que é importante para as pessoas: se é manter a mente livre ou se é tê-la presa ao sistema, mas usufruindo dos benefícios financeiros, de crédito, e de toda sorte de relacionamento.

Ora, até as vozes hoje mais defensoras da não-manipulação haverão de render-se aos fatos, pois, quem quer que não tenha a verdadeira consciência do Evangelho, haverá de entregar-se ao sistema.

Neste tempo se iniciará o controle de todos os homens de modo impensável por nós até hoje.

Assim, antes mesmo do Grande Dia, os homens estarão vendo que aquilo que se diz às ocultas será gritado do alto da casa.

Somente os que puderem pensar sem culpa, segredo, maquinação, ardil, trapaça e mentira é que estarão aptos a sobreviver fora do controle da Besta em tal mundo. Sim! Pois, terão que aprender na prática o que seja pensar somente em tudo o que seja puro, respeitável, louvável, de boa fama e carregado de virtude e de justiça.

Carregar o selo do Cordeiro sobre a fronte, como diz o Apocalipse, certamente implica em ter a mente limpa do lixo da mentira, da inveja, da maldade, da perversidade e da manipulação, pois, o diabo, conquanto seja o pai da mentira, deseja a verdade dos homens contra os próprios homens, visto que esse seja o mais poderoso modo de controle e de implementação de guerras e mortes; e isto em volume de genocídio.

Apenas fazendo um exercício que se fundamenta em fortes indícios é que expresso esta por-hora-ficção.


Caio

28 de agosto de 2008
Lago Norte
Brasília
DF

Extraído www.caiofabio.net

Seguidores