E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música. (F. Nietzsche)





terça-feira, 3 de maio de 2011

Nós os "Bin Ladens"

Osama Bin Laden está morto. Mas e daí? Eu pergunto. Não entendi o alívio global pela morte de um homem que nada mas foi do que criatura gerada para justificar farsas e guerras.

Então o mundo, principalmente americanos, festejam o fim de todos os problemas. 

O que talvez não ocorra na mente destes foliões de plantão é que, ninguém mais se alegra com a feliz aceitação popular da morte de "Obama Bin Laden" do que "Barack Osama". A eleição está aí.

O que talvez não ocorra na mente dos festeiros é de que Bin Laden foi apenas justificativa para validação de um monte de barbáries. Guerras e atentados realizados com a segurança de que a autoria não recairia sobre os autores. Talvez, nesses últimos anos nenhum homem gerou mais riquezas aos poderosos americanos do que Bin Laden.

O que talvez não tenha passado na cabeça dessa gente é de que ao festejar a morte de uma pessoa, eles dão energia e alimento para a geração de um terrorista que nasce dentro deles, e que deseja a morte de mais "osamas" sem notar que o Bin Laden que tem de morrer primeiro é o que vive dentro de cada um.

Osama realmente morreu. E até que outro bode expiatório surja, nós festejamos a nossa insanidade.

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